Juiz Neto Mora e psicóloga Maria José Vilaça
Olá mirrors tudo bem?
Desculpem pela ignorância, porque eu não costumo ouvir noticias, mas eu ontem vi algo que me deixou chocada.
A 11 de Outubro de 2017, o juiz Joaquim Neto Moura assinou um polémico acordo que compatibiliza dois casos de violência domestica.
Como estamos em Portugal demorou mais de um ano para decidir se este juiz seria ou não castigado.
Resumidamente, este juiz afirmou que uma mulher adultera merecia ser punida pelo o marido, neste caso com recurso à violência, ainda fez referencia a praticas antigas, quando uma mulher era adultera era morta em praça publica entre outras coisas e que hoje em dia existem sociedades onde a mulher é lapidada até à morte.
Ainda existem outras constatações feitas por este caro individuo, bastante interessantes, tais como: uma mulher trair um homem é um atentado à dignidade deste e ainda num dos casos de violência domestica, referidos anteriormente, o homem batia na mulher por depressão, por esta o ter adulterado.
Partindo deste ponto passo à minha opinião.
Estarmos em pleno século XXI, com pessoas com esta mentalidade em cargos bastante importantes, é algo que representa um grande perigo para a sociedade. Porque é que um homem não pode ser traído e tem justificação para bater na esposa e uma mulher já pode ser traída e levar porrada? Porque é que a mulher não pode bater no homem caso este a engane?
Cada vez estamos a regredir mais a nível de mentalidade.
Quando ouvi este caso aquilo que eu afirmei foi: os países do médio oriente, ainda nos vão ultrapassar na evolução de pensamento, porque apesar de serem países bastante atrasados, hoje em dia já existem opositores às ideias que hoje estão em vigor.
Portugal trata se de um país supostamente desenvolvido e ainda em pleno 2019, existe este tipo de pensamento.
Para provar mais ainda que existem pessoas, mesmo com mentalidade de século XVII, ou se calhar ainda mais para trás é a intitulada psicóloga Maria José Vilaça. Esta tem a proeza de conseguir fazer terapias para recuperar homossexuais. Ou seja, a homossexualidade para esta é uma doença mental que se resume então a um estado psicótico (o doente perde o contacto com a realidade, pode ter alucinações, delírios, mudança no comportamento e ainda alguma perturbação no pensamento).
Como estudante de psicologia, e como futura psicóloga, que espero ser, é algo que me perturbou bastante.
A questão que foi feita, nessa hora foi:
Como é que existem pessoas assim que conseguiram chegar a psicólogo?
Hoje foi isto..
*Beijinhos da Invisível*
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